segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Como preparar uma Tapioca?

Ingredientes:

1/2kg de farinha para tapioca (bijou ou polvilho)
Água o suficiente para cobrir
Sal a gosto


Modo de preparo:

Coloque a farinha em uma tigela grande e coloque água até cobrir e ficar pelo menos dois dedos acima da massa.
Deixe de um dia para o outro em repouso para dissolver bem.
Depois seque-a com um pano limpo sem deixar excesso de água.
Esfarele essa massa com as mãos e peneire. Acrescente um pouco de sal.
Em uma frigideira, espalhe a farinha e modele a tapioca (como uma panqueca) no fundo da frigideira.
O segredo é deixar a frigideira ficar bem quente antes de colocar a massa.

O ponto é rápido, quando a massa desgrudar do fundo da frigideira, vire-a por alguns segundos e estará pronta.


Recheio a gosto:

Coco, goiabada, doce de leite, carne de sol com nata, queijo, morango com chocolate, camarão, charque, leite condensado, banana, até uma simples manteiga.
Use a criatividade!


Dicas: Basicamente a massa tem que secar na frigideira, não fritar.
Não deixe escurecer nem endurecer.
Para uma tapioca bem leve, peneire bem a massa e na hora de colocar na frigideira ponha a quantidade suficiente para cobrir o fundo, sem ficar grossa.


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Homenagem das tapioqueiras à São Pedro


O dia oficial de São Pedro, foi marcado pela apresentação de quatro quadrilhas matutas. Os grupos se concentraram na praça da Sé, incluindo um, formado apenas por tapioqueiras.
Elas que comercializam a tradicional iguaria: a tapioca. Também passaram a vender milho, canjica e pamonha; a variação no cardápio fez parte das homenagens que a Associação das Tapioqueiras, com o apoio da Prefeitura de Olinda, realizou para o período junino de 2007.

Algumas das vendedoras estão tímidas, mas estamos confiantes de que a nossa quadrilha vai fazer bonito”, afirmou Sandete Ferrão, presidente da Associação.

Curso de atendimento ao cliente

Após ganhar o registro de patrimônio imaterial, oferecido pelo Conselho de Preservação do Sítio Histórico, a tapioca vendida no Alto da Sé, continuou recebendo atenção especial. A prefeitura do município, em parceria com o Sebrae, realizou o curso de atendimento ao cliente para um grupo de 47 tapioqueiras.
O curso foi ministrado por um instrutor do Sebrae, com entrega de certificado ao final. No encontro eram trabalhadas técnicas de como abordar e tratar o cliente, arrumação do produto nas barracas, apresentação pessoal, além de outros pontos.

Um bom trabalho de atendimento ao cliente é fundamental para deixar uma impressão positiva nos turistas e visitantes de Olinda”, explicou o analista do centro de resultado de turismo e cultura do Sebrae, Alexandre Ferreira.


As tapioqueiras já participaram também, do Programa de Alimento Seguro, realizado pelo Ministério do Turismo que aconteceu nos meses de julho e agosto de 2006.

A tapioca de Olinda é uma atração turística e todo esse trabalho de capacitação é positivo para as vendedoras e para os próprios clientes”, explicou a diretora de Turismo do município, Juliana Rezende


Patrimônio Imaterial

No Dia do Folclore, dia 22 de agosto de 2006 a Prefeitura Popular de Olinda e o Conselho de Preservação do Sítio Histórico fizeram o registro da tapioca como patrimônio imaterial e referência cultural da cidade. A partir da necessidade de grupos culturais de se proteger os elementos impalpáveis, imateriais ou efêmeros, a prefeita Luciana Santos (na foto a cima juntamente com as tapioqueiras), junto à algumas autoridades do município realizaram, uma sessão especial ao ar livre no Alto da Sé, para registrar a iguaria de herança indígena tão famosa na região.

Além do registro, as tapioqueiras receberam um fardamento padrão, escolhido como o uniforme que mais representa a cara de Olinda através de uma votação realizada no ano de 2005.

As tapioqueiras atenderam os turistas com a nova roupa, criada pela estilista olindense Joana Gatis. As barracas das profissionais tiveram nova pintura. A ação teve intenção de fortalecer os atrativos da culinária da cidade.

A tapioqueira Dona Edite, que já trabalha na Sé há mais de 20 anos, não escondeu a felicidade. “Estávamos lutando pela padronização há algum tempo e agora ela chegou. Gostei muito da nossa roupa, pois aqui é nosso local de trabalho, onde tiramos o sustento para criarmos nossos filhos. Nunca vi a tapioca ser tão falada, nunca ela foi tão badalada”, comentava contente.

Tapioqueiras ganharam em 2006 curso de qualificação


Quem costuma comer a tradicional tapioca da Cidade Alta, tem um motivo a mais para confiar na qualidade dessa iguaria tão famosa em nossa região. Em parceria com a Prefeitura de Olinda, o Programa de Alimentos Seguros (PAS), ministrou no ano de 2006, cursos de segurança na preparação alimentícia para as tapioqueiras da cidade. Foram 21 horas de curso. O cronograma envolveu aulas e visitas de vistoria aos pontos de venda das tapioqueiras. Qualidade da água, higienização dos utensílios, armazenamento e manutenção dos alimentos, combate às pragas e reaproveitamento de sobras foram alguns dos assuntos debatidos, entre outros.

Conveniado ao Ministério do Turismo, o PAS visa difundir e apoiar a implantação das Boas Práticas de Fabricação (BPF) e o sistema de Análises de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC); versão brasileira do internacionalmente conhecido Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP), utilizado na produção de alimentos de qualidade e seguros à saúde.


quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Enquete

De acordo com uma enquete realizada pelo site "Veja São Paulo" da editora Abril.com, com finalidade de eleger A Melhor Tapioca do Brasil. Entre oito cidades mais votadas pelos jurados do Veja e ouvintes da CBN Brasil, no resultado final a Tapioca do Alto da Sé em Olinda foi eleita a melhor.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Tapioqueiros se reúnem para fazer a maior tapioca de Olinda.

A Associação das Tapioqueiras e Artesões do Alto da Sé, com o apoio da Prefeitura Municipal de Olinda, reuniu 32 tapioqueiros para fazer a maior tapioca de Olinda. O evento foi realizado na noite do dia 28 de junho de 2005, no Alto da Sé, e para animar o evento, teve muita música com Selma do Coco, Padilha e Os Aranhas (grupo formado por artesões). A intenção foi produzir uma tapioca com cerca de 2m; para isto foram usados 70kg de goma, 30kg de queijo e 35 cocos. Não houve disputa entre os tapioqueiros, eles colaboraram juntos na produção do alimento. De acordo a presidente da associação, Sandete Ferrão, “esta foi a maneira que encontramos para incentivar a participação de todos”. Já o concurso da maior tapioca de Olinda, realizado no ano de 2004, premiou Ejailson Souza com R$300,00. O alimento media 19,5m. E em 2º lugar ficou Maria do Bom Passo, que recebeu R$150,00.